Tema:
Curiosidades sobre gatos
O
gato é um animal da Família dos felinos, muito popular como animal
de estimação. Ocupando o topo da cadeia alimentar, é um predador
natural de diversos animais, como roedores, pássaros, lagartixas e
alguns insetos.
Assim
como os cães, os gatos vivem
entre quinze e vinte anos. De personalidade independente, tornou-se
um animal de companhia em diversos lares ao redor do mundo, para
pessoas dos mais variados estilos de vida. Na cultura humana,
passando por personagens de desenhos
animados,
tiras
de jornais,
filmes
e
contos
de fadas.
A primeira associação com os humanos da qual se tem notícia
ocorreu a
cerca de
9.500 anos atrás,
período superior ao estimado anteriormente, que oscilava (estava)
entre 3500 e 8000 anos.
Os
gatos domésticos atuais são uma adaptação evolutiva dos gatos
selvagens.
Cruzamentos entre diferentes espécimes os tornaram menores e menos
agressivos aos humanos.
Os gatos foram domesticados primeiramente no Oriente
Médio.
Quando
as populações humanas deixaram de ser nômades,
a vida das pessoas passou a depender da agricultura.
A produção e armazenamento de cereais
acabou
por atrair roedores.
Foi neste momento que os gatos vieram a fazer parte do cotidiano do
ser humano.
Por
possuírem um forte instinto
caçador,
esses animais espontaneamente passaram a viver nas cidades e exerciam
uma importante função na
sociedade:
eliminar os ratos
e
camundongos,
que invadiam os armazéns
de
cereais e outros lugares onde ficavam
armazenados os alimentos.
Registros
encontrados no Egito,
como
gravuras,
pinturas
e
estátuas
de
gatos, indicam que a relação desse animal com os egípcios
data
de pelo menos 5 000 anos.
Elementos
encontradas em escavações indicam que, nessa época, os gatos eram
venerados e considerados animais sagrados.
Bast,
a deusa da fertilidade e da felicidade, considerada benfeitora e
protetora do homem, era representada na forma de uma mulher com a
cabeça de um gato e frequentemente figurava acompanhada de vários
outros gatos em seu redor.
Na
verdade, o amor dos egípcios por esse animal era tão intenso que
havia leis proibindo que os gatos fossem “exportados”.
Qualquer
viajante que fosse encontrado traficando um gato era punido com a
pena
de morte.
Quem matasse um gato era punido da mesma forma e, em caso de morte
natural do
animal, seus donos deveriam usar trajes de luto.
Não
demorou
muito
para que alguns animais fossem clandestinamente transportados para
outros territórios,
fazendo
com que a popularidade dos gatos aumentasse. Ao chegarem à Pérsia
antiga,
também passaram a ser venerados e havia a crença de que, quando
maltratados, corria-se o risco de
maltratar um
espírito
amigo,
criado especialmente para fazer companhia ao homem durante sua
passagem na Terra.
Desse modo, ao prejudicar um gato, o homem atingiria
a si próprio.
Devido
ao fato de serem excelentes
caçadores e auxiliarem no controle de pragas, por muitos séculos
os
gatos tiveram uma posição privilegiada na Europa
cristã.
Porém, no início da Idade
Média,
a situação mudou: gatos foram acusados de estarem associados a maus
espíritos e, por isso, muitas vezes foram queimados juntamente as
pessoas acusadas de bruxaria.
Até
hoje, ainda existe o preconceito de que as bruxas têm um gato
preto de
estimação, sendo esse animal associado aos mais diversos tipos de
sortilégios; dependendo da região, porém, podem ser considerados
animais que trazem boa sorte. É muito comum ouvir histórias de
sorte
e
azar
associadas
aos animais dessa cor.
Ao
fim da Idade Média, a aceitação dos gatos nas residências teve um
novo impulso, fenômeno que também se estendeu às embarcações,
onde os navegadores os mantinham como mascotes. Conhecidos como gatos
de navios,
esses animais assumiam também a função de controlar a população
de roedores
a
bordo da embarcação.
Com
o passar do tempo, muitos gatos passaram a ser considerados animais
de luxo, ganhando uma boa posição do ponto de vista social, sendo
até utilizados como “acessórios”
em eventos sociais pelas damas. Nessa época, o gato começou a
passar por melhoramentos genéticos para exposições, começando
assim a criação de raças puras, com pedigree.
Uma das primeiras raças criadas para essa finalidade foi a persa.
A
primeira grande exposição
de
gatos aconteceu em 1871,
em Londres.
A partir desse momento, o interesse em se expor gatos desenvolvidos
dentro de certos padrões propagou-se por toda a Europa.
Atualmente,
os gatos são animais bastante populares, servindo ao homem como um
bom animal de companhia, e continuam sendo utilizados por
agricultores e navegadores de diversos países como um meio barato de
se controlar a população de determinados roedores.
Devido
ao fato de sua domesticação
ser
relativamente recente, quando necessário convertem-se facilmente à
vida selvagem, passando a viver em ambientes silvestres, onde formam
pequenas colônias e caçam em conjunto.
Em
cativeiro, os gatos vivem tipicamente de 15 a 20 anos, porém o
exemplar mais velho já registado viveu até aos 38 anos. Os
gatos domésticos têm a expectativa de vida aumentada quando não
saem pelas ruas, pois isso reduz o risco de ferimentos ocasionados
por brigas e acidentes. A castração também aumenta
significativamente a expectativa de vida desses animais, uma vez que
reduz o interesse do animal por fugas noturnas.
Gatos
selvagens que vivem em ambientes urbanos têm expectativa de vida
reduzida. Gatos selvagens mantidos em colônias tendem a viver muito
mais. Uma
associação britânica relatou
a existência de uma gata selvagem com cerca de 19 anos de idade.
O
método de conservação de energia dos gatos compreende dormir
acima
da média da
maioria dos animais, sobretudo à medida que envelhecem. A duração
do período de sono varia entre 12–16 horas, sendo de 13–14 horas
o valor médio diário. Alguns espécimes, contudo, podem chegar a
dormir 20
horas num período de 24 horas.
Os
gatos não-domesticados, abandonados e sem dono, ou gatos
domesticados que se alimentem livremente, consomem entre 8 a 16
refeições por dia. Apesar disso, os animais adultos podem
adaptar-se a apenas uma refeição por dia.
Biologicamente,
os gatos são classificados como animais carnívoros,
tendo a sua fisiologia
orientada
para a eficiência no processamento de carne,
com consequente ausência de processos eficientes para a digestão de
vegetais.
Os
gatos não produzem a sua própria taurina
(um
ácido
orgânico essencial).
Como essa substância está presente no tecido muscular dos animais,
o gato
precisa se
alimentar de carne para sobreviver. Assim, os gatos apresentam
dentição e aparelho digestivo especializado para processamento de
carne.
A
temperatura normal do corpo desses animais varia entre 38 e 39 °C. O
animal é considerado febril quando tem a temperatura superior a 39,5
°C, e hipotérmico quando está abaixo de 37,5 °C.
Comparativamente, os seres humanos têm temperatura normal em torno
de 37 °C. A pulsação do coração desses pequenos mamíferos vai
de 140 a 220 batidas por minuto e depende muito do estado de
excitação do animal. Em repouso, a média da frequência cardíaca
fica entre 150 e 180 BPM.
Assim
como a maioria das espécies de mamíferos, os gatos são capazes de
nadar.
No entanto, somente o fazem quando extremamente necessário, como em
caso de queda acidental
na
água.
Os
gatos são animais muito higiênicos, sendo que passam muitas horas
por dia cuidando da limpeza de seus pelos. Para isso, utilizam a
superfície áspera de sua língua
para
remover partículas de pó e sujeira. Devido ao modo que tratam da
sua higiene, lambendo-se e ingerindo muito pelos, os gatos
eventualmente regurgitam esse material na forma de pequenas bolas
contendo suco gástrico e material piloso.
Outro
aspecto característico da higiene desses felinos é o fato dele
enterrar a sua urina
e
fezes,
evitando assim que o cheiro denuncie sua presença a uma possível
presa ou predador.
A
presença constante desses animais na sociedade humana faz com que
frequentemente sejam criados personagens baseados neles.
Entre
suas mais conhecidas representações, estão os gatos: Tom,
Frajola,
Manda
Chuva,
Gato
Félix,
Gaturro,
O
Gato de Botas e
Garfield.
OBS:
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Yasmin
e Maria Rascunho passado a limpo para o podcast
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